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5 mitos sexuais

Atualizado: 7 de dez. de 2023

Quando o assunto é sexo, muitas informações erradas podem ser levadas como verdadeiras.



Os mitos, ou crenças populares, levam a população a um olhar equivocado a diversos assuntos. E um deles onde isso acontece e muito são os relacionados ao universo sexual. Abaixo, desmistifico 5 situações vistas como verdadeiras mas, que na verdade, não passam de mitos. Veja se você, até então, acreditava em alguma delas: 


Mito 1: sexo é penetração Beijo é sexo, caricia é sexo, abraco é sexo, masturbacao é sexo. E não somente a penetração em si. Todas essas ações fazem parte de uma relação sexual. Preliminar é fazer um sexting (escrever mensagens picantes), é instigar o outro enquanto não se encontram, é preparar o ambiente, entre outras situações. A nossa sociedade supervaloriza a penetração e esquece que o corpo é feito de outras partes. Aliás, pesquisas comprovam que menos de 30% das mulheres têm orgasmo com penetração. Seria muito limitado pensarmos que o sexo depende exclusivamente de um penis, excluindo outras formas de prazer e climax. O gouinage, por exemplo, é uma prática sexual sem penetração que explora as zonas erógenas do corpo, trazendo, assim, outra experiência sensorial e prazerosa para as parcerias.


Mito 2: sentir dor é normal no sexo

Aqui não estamos falando de BDSM (práticas sado-masoquistas, em geral) e sim da dor vaginal que a mulher sente quando penetrada. Infelizmente, estima-se que 75% das mulheres experimentam sexo doloroso em algum momento das suas vidas, o que pode ter muitas causas profundas: problemas ginecológicos, alterações hormonais, tratamentos mais agressivos relacionados a saude, traumas sexuais, entre outros. Essa dor precisa sempre de uma investigação para a mulher entender como pode resolver ou amenizar, mesmo sendo um problema físico ou emocional. Consultar ginecologista e um terapeuta é importantíssimo para um diagnóstico acertado.


Mito 3: casais nao precisam de sexo planejado Você planeja várias tarefas da sua vida, certo? E por que nao o sexo? Qual a resistencia de olhar para o sexo como algo que voce precisa alimentar e dar atencao? A relação sexual precisa de manutenção constante, assim como em qualquer área. Lembre-se disso antes de perder a conexão com a sua parceria e essa questão se tornar maior. Transar bem exige estar no momento, com disposição, em sintonia com a outra pessoa, além de um desejo que pode ser responsivo e não espontâneo a todo momento .


Mito 4: vagina nao precisa de lubrificante Estudos comprovam que 17% das mulheres entre 18 e 50 anos relatam secura vaginal durante o sexo, enquanto mais de 50% tem esse sintoma após a menopausa. Também é comum durante a amamentação, na perimenopausa e no uso de certos medicamentos. Ou seja, há vários momentos em que podem existir secura vaginal e que não está ligado à falta de desejo. É apenas uma reação do corpo a uma fase. A vagina precisa de lubrificante, sim! E normalizem esse uso! Há hoje no mercado diversas marcas que apresentam lubrificantes com fórmulas benéficas à saúde vaginal, ou seja, além de ajudar na relação sexual em si, trabalham em prol da saúde da região íntima.


Mito 5: os homens sempre querem mais sexo que as mulheres

Essa afirmação é uma construção social. As mulheres também têm desejo e querem sexo. A questão aqui é que a maioria ainda é educada para não ter esse desejo realizado ou despertado porque ele empodera…e explico: o orgasmo é uma cadeia química. Quando hormônios de bem-estar são liberados durante o clímax, especialmente na mulher, eles provocam bem-estar, autoconfiança, criatividade e até melhora a produtividade da mulher no trabalho. Entendeu o empoderamento?  Uma mulher feliz na vida sexual é forte e “imparável” em outros aspectos da vida. Aqui é mais uma questão das mulheres se libertarem e vivenciarem o próprio prazer se masturbando, se relacionando do que uma questão de gênero ou sexo biologico. Claro que há flutuações hormonais, mas nestes momentos o acompanhamento médico ajuda no ajuste destes hormônios. *Texto originalmente publicado para o site da Vogue Brasil.



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