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“Me rendi aos tratamentos íntimos”

Atualizado: 30 de mai. de 2023

Experimentei alguns procedimentos na área íntima e conto como foi a experiência.


Há alguns anos ouço falar sobre a medicina íntima e seus benefícios. Mas como, em sua maioria, ainda é muito divulgado somente o lado estético, sempre tive minhas restrições e dúvidas sobre esses protocolos. O assunto, cada vez mais, ganha espaço em clínicas e então resolvi estudar e me aprofundar nas técnicas para entender de fato o que gera de melhora na saúde da mulher. Tirei muitas dúvidas com a doutora Bruna Vallcorba, da clínica Giovana Moraes. Ela foi dissolvendo, eu diria, meu preconceito, em relação a essa nova área da medicina. E assim me senti confortável para finalmente fazer os protocolos tanto na vulva e canal vaginal.

Comecei com o Ultraformer, um ultrassom muito utilizado para tratar a flacidez no rosto. As três ponteiras do tratamento foram utilizadas na minha vulva para amenizar a flacidez na área genital. Doeu um pouquinho, mas quem já depilou a virilha tira isso de letra e dura uns 20 minutos todo o processo. E qual o benefício aqui: muito além da estética (o antes e depois é imediato em relação à textura da pele), a região ganha uma tonificação e mais firmeza.

O Exilis, uma tecnologia de radiofrequência que trata também a flacidez no rosto, formando novas fibras de colágeno, foi outro tratamento que experimentei e ele trabalha o canal vaginal, além da vulva. Zero dor durante os 40 minutos de procedimento. Qual o benefício: melhora na lubrificação e elasticidade da região. A vagina é o nosso principal ponto de lubrificação e em momentos como climatério, menopausa, pós-parto, tratamentos agressivos, ou até mesmo algum evento estressante que a mulher vive, a flora vaginal é alterada e isso prejudica a produção de lubrificação. “Torna-se até um tratamento bom para quem tem escape urinário ou uma predisposição, algo tão comum entre as mulheres. Você está tonificando períneo, vulva e canal vaginal, refletindo na musculatura e dando uma segurança maior para a mulher, nesse sentido”, explica a doutora Bruna. Aqui precisa ter uma atenção: para quem usa DIU, somente o Mirena é permitido.

De quebra, finalizei com o sexy booster, que é uma injeção intramuscular (zero dor e rápido) para aumentar a libido (energia vital) e consequentemente o tesão no dia a dia. A taurina, importante para a imunidade e atividade cerebral, e o PPQ (Pirroloquinolina Quinona), uma vitamina com grande poder antioxidante, são alguns dos componentes da injeção. De fato me deu mais pique, senti o meu corpo mais vivo, até mais quente na primeira noite. E se ele estava mais quente, isso ajudou na minha lubrificação e excitação, já que o corpo numa temperatura mais elevada aumenta a vascularização e, consequentemente, a excitação.

Temos que usar a tecnologia em nosso benefício para nos trazer mais qualidade de vida, sempre! Os valores desses tratamentos ainda não são tão acessíveis, mas acredito que, ao longo do tempo, isso também mudará. Lembra quando Botox era caríssimo? Então…


*Texto originalmente publicado para o site da Vogue Brasil.


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