Transar ou não transar. Eis uma questão, entre muitas, bem recorrente às grávidas. Esclarecemos dúvidas sobre esse período tão intenso e importante para os casais
A explosão de hormônios, a mudança no corpo e saber que existe alguém dentro de você, trazem muitas dúvidas para as grávidas na hora de ter relações sexuais com as parcerias. Conversei com a ginecologista e obstetra, Ana Luiza Antunes Faria, sobre os mitos e verdades sobre o sexo na gravidez. Confira e tire suas dúvidas. Sexo na gravidez faz mal Mito. Sexo na gravidez não faz mal se a paciente não tiver alguma contraindicação. Há casos individuais em que contraindicamos, como paciente em trabalho de parto prematuro, colo do útero curto ou placenta prévia. Em gestações sem intercorrências sexo está liberado. Durante o ato sexual o pênis chega até o bebê Mito. O penis não entra em contato com o bebê. Ele fica na vagina enquanto que o bebê está no ambiente intrauterino. Longe da ponta do penis. Mas o que sentimos é o útero balançar com a relação sexual. O ato sexual pode ajudar a mãe a entrar em trabalho de parto quando ela já estiver nas últimas semanas de gestação Verdade. O orgasmo pode estimular a entrada do trabalho de parto, além de que o prazer pode sempre diminuir a tensão e ansiedade. Gravidez aumenta o desejo sexual Não é uma verdade absoluta. Algumas gestantes têm seu desejo sexual aumentado sim com os hormônios da gestação, mas não é uma verdade para todas. Algumas sentem-se menos atraentes pela mudança no corpo. Após o parto não é recomendado fazer sexo Verdade. Nos primeiros 40 dias de puerpério, no qual estamos sangrando e com o útero em regressão, não recomendamos relação sexual, evitando assim infecções intrauterinas. Algumas posições são mais adequadas do que outras
Verdade. Com o crescimento da barriga algumas posições podem ser desconfortáveis, por exemplo, o famoso papai e mamãe. Geralmente sexo de lado costuma ser mais adequado e confortável para a gestante. LEIA MAIS:
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