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O poder da conchinha



Virar de lado na cama, seguido por alguém se encaixando em você.... só de imaginar a cena eu já relaxo e até vem um sorrisinho no canto da boca. Essa sensação que a conchinha traz vai muito além do sentimento de pertencimento, ela faz bem à saúde.


Aqui nem estou falando sobre o dormir de fato porque a posição pode trazer formigamento no braço, no pescoço, um desconforto quando o casal fica por muito tempo na conchinha. Mas falo de apenas alguns minutinhos e isso já é o suficiente para os hormônios entrarem em ação. Já é comprovado cientificamente que essa posição diminui o nível de cortisol no sangue, o hormônio responsável pelo estresse. Isso acontece porque as pessoas se sentem mais protegidas e seguras, assim o corpo fica mais relaxado e "desativa" a necessidade de produzir o cortisol.


Além disso, a conchinha também estimula a produção de ocitocina, conhecida como o "hormônio do amor". Ela age como um neurotransmissor, ou seja, a substância é liberada quando existe o contato de pele entre as pessoas e também quando existe a formação de uma relação de confiança. Dessa forma, a ocitocina exerce uma função de união e desenvolvimento de ligações de carinho. Quanto mais alto os níveis de ocitocina no sangue, maior é a sensação de bem-estar e felicidade.


Sabendo agora como a conchinha age na produção de cortisol e também de ocitocina, não há mais desculpas para aqueles minutinhos de descanso na cama um longe do outro. Conchinha, além de ser uma delícia, também faz bem à saúde!


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Texto originalmente publicado para o site da Vogue Brasil.

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